Nossos pais já passaram por isso, o marido no jornal da noite no silêncio ou no bar com os amigos. A atração diminui. Parecem dois estranhos.
Haviam acabado de apagar a luz quando Carlos se aproximou de Sara para abraçá-la. ”Estou com dor de cabeça” Carlos se irritou. “Você está sempre com alguma coisa!” Porque você sempre está ocupada ou doente? “Não foi isso que eu queria. Eu gosto de você. Ando sem vontade.”
O que acontece com muitos casais.
Carlos usou o seu desejo para demonstrar que ama a mulher. Apesar disso, Sara foi incapaz de retribuir. Carlos passava as noites ouvindo música. Seus filhos estavam com idade adulta. Sua filha trabalhava e morava sozinha. O outro filho era casado. Carlos tinha dois netos em idade escolar. Funcionário na área contábil sentia falta de ter intimidade com a esposa. “Ela não gosta de sexo” Sara andava irritada e cansada. E pensava em se separar de Carlos.
Como acontece com muitos casais, abre um buraco muito grande entre o caminho que os liga. Sara usou sua declaração para revelar que tinha algo errado com ela.
Carlos simplesmente não ouviu e até a acusou de estar fingindo. A grande alavanca de Sara era o fato de sempre sentir repulsão para ter relações sexuais. Em sua família, sua irmã havia sofrido abuso sexual do pai e logo cedo assumiu a chefia da casa.
Começou a estudar e trabalhar aos 13 anos. A mãe era submissa. E Sara sempre cuidou da irmã e dos sobrinhos. Segundo ela, a cena do pai saindo do quarto da irmã ficaria para sempre gravada em sua mente: também deixou uma cicatriz de levou à vergonha corrosiva que era insensível a qualquer contato.
Assim este casal veio procurar ajuda para a terapia. Foi um longo caminho para Sara expor suas dores emocionais diante do companheiro. E Carlos pode ouvir sem julgar ou aconselhar. Tal fato ergueu uma ponte de acesso as parte dolorosa de seu passado. O que trouxe um acordo entre os dois de que este ferimento invisível provocasse o afastamento do casal.