Considero  o assédio moral como sendo uma conduta intencional, abusiva e que atenta, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou integridade física ou psíquica de um trabalhador ou grupo de trabalhadores, degradando o clima de trabalho e ameaçando o emprego dos trabalhadores assediados”.

Quando um chefe pratica o assédio com o objetivo de aumentar a produtividade do trabalhador, ele se coloca como aliado da empresa. Quando a empresa garante a impunidade desse assediador, acaba formalizando e oficializando o assédio como ferramenta de gestão.

Avaliando ainda o aumento do adoecimento causado pelo trabalho. “Hoje, as doenças decorrentes do assédio moral – distúrbios psicológicos como depressão, síndrome do pânico e síndrome de burnout – são a segunda causa de afastamento do trabalho por adoecimento. A primeira continua sendo a LER/DORT [Lesões por Esforços Repetitivos (LER).

Quem nunca viu um chefe gritando com um subordinado ou colega. Quem nunca viu um chefe fazendo uma piada sobre o trabalhador. Uma moça ser cantada pelo chefe. Quem nunca ouviu que o trabalho está ruim que parece trabalho de negro.

Se torna rotina e não percebemos mais. As consequências que provocam no trabalhador.

O chefe xinga, levanta a voz, ridiculariza, faz piada ou canta uma colega de trabalho. E não é sem querer é intencional.

Faz com que o trabalhador se sinta diminuído consigo mesmo e diante de seus colegas. Atenta contra a dignidade do trabalhador. Prejudica a saúde psíquica e física. Leva a depressão e síndrome do pânico repercutindo na sua família.

Ameaça o emprego do trabalhador, na medida que o assédio continua ele não quer mais ir trabalhar, não tem mais vontade. Ele se sente mal trabalhando. Faz com que queira sair, falte mais e a produtividade caia mais.

Nós que vemos o colega ser maltratado acaba nos afetando. Mais cedo ou mais tarde seremos a bola da vez.